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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

AULA 3 material EAD - RELÊS AUTOMOTIVOS


RELÊS AUTOMOTIVOS

 

Este componente muito usado e indispensável na eletrônica automotiva, conforme sua constituição, pode ter funções de chaveamento, temporização ou outra específica.

Um relé é um interruptor acionado eletricamente. A movimentação física deste "interruptor" ocorre quando a corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos. O relé é um dispositivo eletromecânico ou não, com inúmeras aplicações possíveis em comutação de contatos elétricos. Servindo para ligar ou desligar dispositivos. É normal o relé estar ligado a dois circuitos elétricos. No caso do Relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentando-se a bobina do mesmo. Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um campo eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito. Sendo assim, uma das aplicabilidades do relé é utilizar-se de baixas correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o operador das possíveis altas correntes que irão circular no segundo circuito (contatos).

A mudança de estado dos contatos de um relé ocorre apenas quando há presença de tensão na bobina que leva os contatos a movimentarem-se para a posição normal fechado (NF) ou normal abertos (NA) quando esta tensão é retirada

Um relê funciona por princípio elétrico, ou seja, por eletromagnetismo, sempre que a bobina é alimentada com uma tensão; porém pode ter o controle eletrônico desta função, como temporização por exemplo, assim como também pode possuir um diodo de proteção o que o tornaria eletrônico e assim sendo os terminais de alimentação da bobina não poderiam ser invertidos, como explico mais adiante.

FUNÇÃO DE CHAVEAMENTO pode ser uma inversão de polaridade, ou mesmo uma potencialização, ou seja, a bobina que gera o campo magnético pode ser alimentada com uma corrente muito baixa , e a chave ou segundo circuito pode suportar correntes muito mais altas. Um exemplo desta aplicação é o relê que controla a bomba elétrica de combustível, a central controla a bobina na maioria das vezes terminais 85 e 86, aplicando uma tensão com corrente baixa, suportada pelos componentes eletrônicos, mas o contato do  mesmo, que atraca quando a palheta baixa por magnetismo, terminais 30 e 87, pode dar passagem ou chavear correntes altas necessárias para fazer o motor elétrico funcionar sem causar danos ou quedas de tensão.

AS PARTES QUE COMPÕEM UM RELÉ ELETROMECÂNICO SÃO:

  • eletroímã (bobina) - constituído por fio de cobre em torno de um núcleo de ferro maciço que fornece um caminho de baixa relutância para o fluxo magnético;
  • Armadura de ferro móvel;
  • Conjuntos de contatos;
  • Mola de rearme;
  • Terminais - estes podem variar dependendo da aplicação
 
 
 
 
 
 

 


COMO MEDIR UM RELÊ AUXILIAR :
 
  • Com o multímetro regulado para medir resistência, ponteiras entre terminais 85 e 86 deve-se encontrar uma resistência baixa.
  • Terminais 85 e 86 não podem ter continuidade ( usar função diodo e ponteiras nos terminais 30 e 85) quando a bobina não estiver alimentada ( energizada)
  • Alimentar terminais 85 (-) e 86 (+) com 12 V - deve haver continuidade entre terminais 30 e 85 .
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
                                                         By  Prof. Rogerio Gamboa
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

AULA 2 material EAD -GRANDEZAS EM ELETRÔNICA E MULTÍMETRO

PARA TRABALHARMOS COM  INJEÇÃO ELETRÔNICA DEVEMOS ANTES CONHECER AS GRANDEZAS UTILIZADAS PARA MEDIÇÕES.

As mais utilizadas para nosso aprendizado são :
  • TENSÃO ELETRICA - MEDIDA EM VOLTS  "V"
CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS SOBRE VOLTS

  • CORRENTE ELÉTRICA - MEDIDA EM AMPERES "A"
SAIBA MAIS SOBRE AMPERE

  • RESISTÊNCIA - MEDIDA EM ohms, Ω  - letra grega OMEGA   
CLIQUE AQUI - SAIBA MAIS SOBRE RESISTÊNCIA ELETRICA



  • LINK PARA ESTUDOS SOBRE MULTÍMETRO
CLIQUE AQUI e baixe o arquivo texto em pdf , para estudos

AULA 1 material EAD - MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA


Princípio de Funcionamento do Motor a Combustão Interna Ciclo Otto


O motor a combustão interna ciclo Otto é uma máquina que trabalha com os princípios da termodinâmica e com os conceitos de compressão e expansão de fluidos gasosos para gerar força e movimento rotativo. Criado e patenteado por Nikolaus August Otto, por volta do ano de 1866, este motor funciona com um ciclo de quatro tempos e os mesmos princípios até os dias atuais.


Esta máquina geradora de força motriz vem evoluindo gradativamente com o avanço da tecnologia e novos estudos aplicados a materiais e combustíveis com o objetivo de deixá-lo com uma eficiência energética maior. Em outras matérias vimos que o motor é composto de vários componentes e estudamos sua função e aplicação no motor, agora é o momento de juntarmos todas as peças e fazer o motor funcionar entendendo o princípio de funcionamento.
 O motor de combustão interna é uma máquina que absorve ou admite o ar da atmosfera, o combustível do tanque, une estes dois elementos formando a mistura proporcional de ar mais combustível o mais ideal possível e comprime a mesma em um local denominado câmara de combustão. Depois que esta mistura está comprimida pelo pistão na câmara de combustão o sistema de ignição, sincronizado com o motor, gera uma centelha elétrica nas velas que estão rosqueadas dentro da câmara inflamando a mistura, gerando uma explosão e conseqüentemente um deslocamento de massa empurrando o pistão para baixo e gerando força, torque e movimento rotativo. Quando este processo ocorre é finalizado com a expulsão dos gases queimados para fora do motor. Na verdade o que acabamos de ver foi o princípio de funcionamento do motor com o ciclo de quatro tempos, mas agora, vamos ver este processo mais detalhado analisando as ilustrações com os quatro tempos bem definidos e verificando o funcionamento ligando ao estudo aos componentes do motor.


1° tempo do motor, admissão; vamos entender que neste momento o motor está desligado pronto para receber o movimento inicial do motor de partida que está acoplado ao motor a combustão. Neste mesmo momento vamos colocar o pistão que está ligado à biela e posteriormente ao virabrequim em uma posição na qual conhecemos como P.M.S., ponto morto superior, é o curso máximo que o pistão alcança ao subir dentro do cilindro. Temos que entender também que o eixo virabrequim está ligado e sincronizado com o eixo comando de válvulas através de uma correia dentada, então dizemos, que a parte de baixo do motor que corresponde as peças que estejam dentro do bloco como virabrequim, bielas e pistões estão sincronizados com a parte de cima do motor que corresponde ao cabeçote e suas peças. Neste momento vamos ligar o motor de arranque que se acopla ao volante do motor que também está ligado ao virabrequim e o motor de combustão interna começa a girar. O virabrequim girando começa a movimentar a biela e conseqüentemente o pistão que está no P.M.S. e desce para o P.M.I., ponto morto inferior, que é o curso máximo que o pistão alcança ao descer dentro do cilindro. Como o virabrequim está ligado ao comando de válvulas, este por sua vez começa a acionar, através do “came”, a válvula de admissão no cabeçote permitindo a passagem de ar e combustível vindos do coletor de admissão passando pelos dutos internos do cabeçote. Desta maneira o pistão que está descendo cria uma sucção e aspira o ar mais combustível para o interior do cilindro até que o pistão chegue ao P.M.I. completando o 1° tempo e 180° graus, meia volta do motor.
cilindro1


2° tempo do motor, compressão; quando o pistão inverte o sentido de movimento começa a subir do P.M.I. em direção ao P.M.S. dando início ao segundo tempo do motor. A medida que o virabrequim vai girando empurrando a biela e conseqüentemente o pistão para a parte superior do cilindro, a mistura de ar mais combustível vai sendo comprimida no interior do cilindro e o comando de válvula que antes tinha o seu ressalto ou “came” pressionando a válvula à descer agora passa por ela e mola de válvula retorna a mesma vedando a parte interna do cilindro. Devemos observar que existe uma determinada folga dimensional entre cilindro e pistão para que o mesmo possa deslizar dentro do cilindro, porém, a mistura não pode escapar por esta folga entrando em cena a atuação dos anéis de segmento que vedam esta passagem. Quando o pistão chega ao seu curso máximo, P.M.S., a mistura está toda comprimida sem ter por onde escapar, pois as válvulas estão fechadas e os anéis vedando, então todo o volume aspirado no tempo anterior agora está pressurizado na câmara de combustão finalizando o segundo tempo e completando uma volta completa do virabrequim 360°.
cilindro2

3° tempo do motor, Explosão; agora com o fim do segundo tempo o pistão não tem outra saída a não ser de inverter  novamente o sentido de movimento do P.M.S. para o P.M.I., só que agora contando  com uma força extra. A mistura comprimida na câmara de combustão recebe uma centelha ou faísca da vela, ocorre um deslocamento de massa devido à explosão dentro da câmara, o pistão é forçado a descer empurrado pela expansão dos gases, com isso, o pistão se desloca do P.M.S. para o P.M.I., mantendo ainda as válvulas do cabeçote fechadas, já que o comando de válvulas não está com nenhum ressalto tocando as válvulas. Na verdade, o terceiro tempo do motor é considerado o principal tempo porque é neste tempo que o motor gera força motriz e torque que será transmitido as rodas por meio de rotação. Quando o pistão chega ao ponto morto inferior P.M.I. encerra-se o terceiro tempo do motor e o virabrequim completa uma volta e meia 540°.
cilindro3

4° tempo do motor, escape; o motor admitiu a mistura no primeiro tempo, comprimiu e explodiu no segundo e terceiro tempo, agora é a vez de colocar os gases  resultantes da queima para fora do motor. Neste caso, temos o pistão no fim do terceiro tempo na posição P.M.I., pronto para iniciar o quarto tempo. O comando de válvulas está sincronizado com o virabrequim e o seu ressalto começa a tocar a válvula de escape e o pistão começa a subir empurrando a mistura queimada em direção dos dutos do cabeçote e coletor de escape. Quando o pistão alcança o P.M.S. os gases que se encontravam dentro do cilindro foram expulsos para fora limpando o cilindro, o comando de válvulas encerra sua ação sobre a válvula de escape. Neste momento se encerra o quarto tempo com o motor completando duas voltas 720°. Temos agora um ciclo completo do motor quatro tempos ciclo Otto e enquanto o motor estiver ligado e funcionando este ciclo se repete todas às vezes. No final do quarto tempo do motor o pistão se encontra em P.M.S., exatamente pronto para se iniciar o primeiro tempo novamente quando o mesmo se deslocará para o P.M.I. com o ressalto ou “came” do comando abrindo a válvula de admissão, e assim por diante, dando continuidade a todos os tempos do motor de combustão interna ciclo Otto.
cilindro4


Texto: Gionei da Rocha
Imagem: Alan W. Spring

Fonte de consulta : http://www.infomotor.com.br/site/2009/03/principio-de-funcionamento-do-motor-a-combustao-interna-ciclo-otto/
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CURSO DE INJEÇÃO ELETRÔNICA BÁSICA

  • CONCEITUAÇÃO
  • EQUIPAMENTOS: multímetro, ponta de prova, manômetro, scanner
  • LEITURA DE DIAGRAMAS ELÉTRICOS
  • SENSORES, ATUADORES E CENTRAIS
  • REDE CAN BUS
  • DICAS
  • PALESTRAS  ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL E REPROGRAMAÇÃO DE CENTRAIS
  • NOVAS TECNOLOGIAS
80 HRS AULA -   40 hs PRESENCIAIS - TEORIA E PRÁTICA
                               40 hs  EAD .
ACESSO AO SITE PARA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

GRÁTIS MATERIAL DIDÁTICO
DVD COM APOSTILA E DIAGRAMAS DIVERSOS

DEMONSTRAÇÃO E VENDAS DE EQUIPAMENTOS COM DESCONTOS PARA ALUNOS

LOCAL: RUA CORONEL MASSOT 242    CRISTAL         PORTO ALEGRE
HORÁRIO: NOITE  DAS 19:30  ÀS 21:30

INFORMAÇÕES:  51 84703471      98450379
rogeriogamboa@hotmail.com